sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Em 2011: um primeiro momento!!

Imagem retirada da internet.

Começamos 2011 com chuvas e trovoadas. A nova Presidente da República, Dilma Roussef, ao contrário, até aqui, diferente do clima, está bem tranquila. Não se expos muito, mas na hora em que precisou aparecer, esteve lá. A economia aos poucos caminha e, independente de quem fosse eleito, o ritmo seria esse mesmo. Porém, tem algo nela que me agrada muito, sua serenidade.
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Quanto a seu ministério, nada de novo, mas nada que complique, ou seja prejudicial. Essa idéia do continuismo, que não agrada a algumas pessoas, não é nenhuma tragédia grega. Pelo contrário. É o caminho para entrar em uma rota de crescimento. O mais importante é não atrapalhar o andar da carruagem. Ou seja. Espera-se com a ascensão das classes D e C um aumento de consumo a bens que até então eram consumidos pelas classes A e B. Isso é um diferencial em todo o planeta.
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India e China são os maiores exemplos disso. Por outro lado, esses dois países estão conseguindo ir além, exportanto agora, além de seus produtos, as suas empresas. No Vale do Paraíba estão começando as instalações de fábricas de automóveis da China. Sim, eles trouxeram suas fábricas pra cá. Irão gerar milhares de empregos, trarão dinheiro, pagarão impostos, além de mais competitividade, o que fará o preço dos veículos cair um pouco.
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Por outro lado, um país rico e diversificado como o Brasil, não consegue a mesma penetração internacional. Ao mesmo tempo em que a Embraer consegue vender seus aviões ao mercado asiático, as empresas brasileiras não conseguem desembarcar em território estrangeiro. Por que? Talvez por falta de cultura, falta de conhecimento do mercado internacional, talvez pela natureza do mundo corporativo brasileiro.
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Nós temos vivido no limite das coisas. Avançamos, mas com o freio de mão puxado. Enquanto isso, não há um universo de mil maravilhas para o povo brasileiro. Ainda temos uma fatia de pessoas a ser inserida no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que precisamos valorizar mais os rendimentos reais do salário mínimo, e assim por diante.
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Mas, principalmente, investir em educação; e quando falo em educação, digo sobre formação profissional, educação profissional. Batemos em teclas retrógradas, como apontar problemas no ensino fundamental e médio, na qualificação de professores, e na verdade estamos distantes do que a educação realmente pode fazer por nós, que é formar cidadãos com capacidade de refletir, de agir, com conhecimento técnico e, principalmente, conhecimento prático para executar funções de trabalho que vão dos cargos mais simples aos mais avançados. Esse deveria ser o nosso foco em educação, formar cidadãos com capacidade intelectual, moral e, principalmente, prática, com conhecimento que permita ao indivíduo trabalhar, ser competitivo profissionalmente, complementar o cenário industrial e empresarial brasileiro.
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São pontos que precisam ser corrigidos, mas que fazem parte do cenário no qual nos encontramos hoje. Sempre acreditei que o crescimento de um país está intimamente ligado ao comportamente de seu povo, e a sua formação é vital para a diversidade de idéias, de ações e inovações.
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E quando digo seu povo, me refiro a todas as classes sociais e econômicas, a mistura heterogênea, que torna um país homogêneo, afinal de contas, quando você é brasileiro, para o resto do mundo, não importa se você tem dinheiro ou curso superior. O que importa é a imagem homogênea que o restante do mundo tem de nós, seres heterogêneos. Deveríamos pensar mais por essa ótica, e fazer diferente, em alguns casos, do que fazemos atualmente. É uma questão cultural, ao mesmo tempo em que é uma questão de como queremos que o resto do mundo nos enxergue. Bom, esse é o meu pensamento, neste primeiro momento!!!

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